A propósito do Dia da Mulher, que estimula a igualdade de direitos civis entre mulheres e homens, o WOW promove a primeira edição do fórum “Arte e cultura: feminino plural”, no dia 8 de março. O que é ser mulher, o papel, os múltiplos papéis, o legado, os desafios e as missões. A sua importância e contributo nos ramos da arte e da cultura. Tudo isto, e provavelmente muito mais, vai servir de mote para uma conversa no feminino, onde todos estão convidados a participar, intervir e acrescentar valor.
À conversa estarão mulheres que se têm destacado no mundo da arte e da cultura, entre as quais: Maria de Fátima Lambert, Minês Castanheira, Joana Castro e Mónica Ferraz, com a moderação da Sofia Fernandes
Para além do momento de debate, haverá no final um cocktail, para que o momento de partilha de ideias se prolongue de forma (ainda) mais informal.
Data: 8 de março
Local: Museu da Região do Porto, no WOW
Programa:
18H00: Check-in
18H30: Fórum “Arte e cultura: feminino plural”
20H00: Cocktail e networking
Preço:
20€/ pessoa*
Bilhete estudante: 12€/ pessoa*
*inclui a oferta de bilhete para visitar o Museu sobre a Região do Porto, no WOW, válido até 08/04/2023.
Maria de Fátima Lambert é Professora Coordenadora de Estética e Educação na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, onde coordena a licenciatura Gestão do Património e o Mestrado Património, Artes e Turismo Cultural. No mesmo instituto, coordena a linha de investigação de Cultura, Arte e Educação.
Integra ainda várias comissões científicas e editoriais de revistas científicas em Portugal, Espanha e Brasil. Também acrescenta ao currículo as funções de Crítica de Arte (membro da Associação Internacional de Críticos de Arte) e Curadora Independente.
De destaque, o livro publicado em 2022: “Musas em ação – personalidades, ideias e obras”.
Minês Castanheira (Porto, 1983) é fundadora do Bairro dos Livros, ao lado de Catarina Rocha, onde desenvolve o seu trabalho artístico e criativo transdisciplinar. Autora de livros de poesia, foi Prémio Jovens Escritores em 2005. É também co-autora dos Mapas dos Livros, Guias Literários criados pelo Bairro dos Livros, que têm mapeado o património cultural de vários territórios do país (Porto, Penafiel, Baião, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Évora).
Licenciada em Jornalismo e Ciências da Comunicação pela UPorto, é pós-graduada em Comunicação e Gestão Cultural pela Universidade Lusófona e estudou Literatura Comparada na UPorto.
O seu último livro “No princípio era a dança”, foi publicado em 2022 pela Fresca, chancela editorial da Poetria.
Completou o Curso Secundário de Dança no Ginasiano Escola Dança em 1999. Em 2003, licenciou-se como bailarina (intérprete) na CODARTS(Holanda). Durante a sua formação trabalhou com diversos coreógrafos profissionais de referência. Foi assistente coreográfica e ensaiadora de Keith Derrick-Randolph.
Trabalhou como produtora executiva, entre 2003 e 2005, no Korzo Theater (Holanda), sendo responsável por diversos projetos nos festivais internacionais Cadance, Holland Dance Festival e Dance Link. Na mesma altura, intercalou a sua atividade profissional com a docência de técnicas de dança no Ginasiano Escola de Dança, em Gaia, e atividades de carácter pedagógico e de produção artística. Fundadora da Kale Companhia de Dança, em 2001, inicia diversos projetos artísticos com projeção nacional e internacional, nomeadamente com tournés no Brasil com espetáculos de Giselle Rodrigues, Norma Biavatti, Hugo Rodas, entre outros.
Em 2015 inicia o projeto da Kale, Armazém 22. Em 2016, assume a direção artística da Kale Companhia de Dança, dando um novo rumo à companhia. 2016 marca também a parceria no Festival Regards Croises em Biarritz/França, e a participação como fundadora do Festival DDD-Dias da Dança em Porto/Gaia/Matosinhos. Em 2018, assume posição na rede de cooperação internacional Danse Qui Danse.
Cantora, compositora e letrista, nasceu no Porto em 1980. Iniciou a sua carreira musical aos 15 anos, quando começou a fazer covers de músicas de outros artistas. Tornou-se conhecida no ano 2000 como fundadora integrante do projeto Mesa.
Em maio de 2004 o projeto Mesa ganha o Globo de Ouro na categoria de “Melhor Grupo do Ano”. Paralelamente, no Dance-club Music Awards, vence o Galardão de “Melhor Disco do Ano” e também é eleito pela Antena 3 “Melhor Disco de 2003”. Ainda em 2004 é nomeada nos MTV Europe Music Awards na categoria de “Best Portuguese Act”.
Após vários anos a dar voz aos Mesa, a estreia em nome próprio chegou em Maio de 2010 com o lançamento do álbum “Start Stop”. 2014 é o ano de edição do segundo álbum a solo de Mónica Ferraz, intitulado “LOVE”, que dá continuidade à sonoridade de fusão entre pop, rock, soul, eletrónica e funk. Em 2015 iniciou uma aventura de viajar pelos mais variados cantos do Mundo, conhecendo e trabalhando várias sonoridades. Destas viagens nasce, em Maio de 2019, o single “FOOL”, o primeiro a ser editado por uma editora internacional. Neste momento e de regresso a Portugal e aos Palcos Portugueses, Mónica Ferraz prepara-se para lançar o seu 4° disco de originais, disco este que será um reflexo do seu percurso internacional.
Jornalista, uma eterna buscadora do mundo espiritual, ativista por um jornalismo consciente e positivo. Assume-se como uma contadora de histórias com o propósito sentido de dar voz a quem não a tem. Mulher da comunicação faz do jornalismo uma arma contra a indiferença, numa ousadia de querer mudar o mundo com a força da palavra. Jornalista há mais de 15 anos, já fez parte da redação da RTP e TVI/ CNN Portugal, onde atualmente exerce funções.
Ao longo desta jornada, deu voz a milhares de reportagens de várias temáticas: injustiças sociais, minorias, excluídos da sociedade, causa animal, entre tantas outras. O seu trabalho foi reconhecido em vários prémios de jornalismo, nomeadamente: Prémio de Jornalismo Contra a Indiferença do AICIDI, Prémio de Jornalismo A Floresta Portuguesa, Prémio de Jornalismo da Comunidade Chinesa. É autora da rubrica de notícias positivas “O Melhor de Nós”, da Grande Reportagem sobre retiros espirituais “Sair do Mundo”, da Grande Reportagem “A Bruxaria em Portugal”, “Sair do Mundo”, entre muitas outras.
As musas inspiradoras são mulheres e os pintores maioritariamente homens.
A história da arte é machista?
Fazem falta quotas nas galerias de arte?
O Dia da Mulher faz sentido nos dias que correm?
Estas são questões que inquietam? Envie-nos antecipadamente através do e-mail feminino.plural@wow.pt as perguntas que gostaria de ver respondidas no fórum. Vamos partilhá-las com o painel de oradoras e incluí-las nas temáticas a debater.
De carro: Rua do Choupelo, 39, Gaia, Portugal
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Linha D (Amarela)
Paragem: General Torres
Linhas 901 e 906 dos STCP
Paragem: Choupelo
Douro River Ferry
Ribeira – Cais de Gaia